domingo, 6 de novembro de 2011
Meu Corpo, Lazer e Trabalho
Na aula do dia 18 de outubro, fomos convidados a refletir sobre nosso Corpo, o Lazer e o Trabalho, nos expressando através da arte.
Segundo Martinelli, "a reflexão na busca do autoconhecimento para a realização pessoal e a participação ativa das pessoas constituem-se como estratégias utilizadas pelo terapeuta ocupacional que concebe a atividade de uma forma mais ampla".
Buscando nosso autoconhecimento iniciamos o
nosso trabalho de reflexão. Cada aluno utilizou
folhas de papel pardo, medindo 2m x 1,2m,
para desenhar sua silhueta que deveria ser
trabalhada com sucatas, tinta guache, cola,
pincel, lápis cera, durex, tesoura, revistas, barbante, mostrando a reflexão feita por cada um.
Segundo o modelo de ocupação humana, citado por Martinelli em seu artigo, "as pessoas são motivadas a escolher as atividades que completam suas vidas quando impulsionadas pelo subsistema de vontade que inclui os interesses pessoais em buscar satisfação e assim escolher atividades que lhes tragam prazer e bem-estar."
Deitei sobre o papel e a professora Patrícia riscou minha silhueta.Optei por utilizar recortes de revistas, um coração, sacola de presente e caixas de remédios.
Cada um socializou o seu trabalho para o restante da turma.
Coloquei meu sonho: conhecer a França ( na parte da cabeça); minha vida em família (junto ao coração); meu trabalho como professora, que pretendo seguir na mesma trilha (trabalhar com as crianças) na Terapia Ocupacional e a música - imprescindível em minha vida; o meu lazer - em família, no campo e ou na praia (espalhados pelo corpo); minhas restrições de saúde - representadas pela caixas de medicamentos - nos punhos e tornozelos; os pés com meias, porque o frio impossibilita meus movimentos.
As atividades de lazer são possibilidades de realização pessoal uma vez que dependem da própria escolha e interesse individual. Penso que o trabalho também deva seguir essa linha, para que seja prazeiroso e traga um bem-estar para nossa vida.
É bem difícil refletir sobre o corpo, o lazer e o trabalho, por ser uma reflexão de vida, mas uma reflexão necessária para quem vai trabalhar com o outro.
Sugestão para leitura:
MARTINELLI, Siliani Aparecida. A Importância de Atividades de Lazer na Terapia Ocupacional. In: Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, São Carlos. Jan/Abr 2011, v. 19, n.1, p. 111-118.
Trabalho e Lazer - Entrevista com um profissional
Continuando a pesquisa sobre Trabalho e Lazer, fomos convidados a entrevistar um profissional em seu local de trabalho e a observá-lo em sua função.
Minha entrevista e observação foi com a manicure FSF, de 39 anos, solteira, sem dependentes, atuando na profissão há 22 anos. Um dia foi convidada para trabalhar em um salão de beleza e foi lá que aprendeu a fazer unhas.
Trabalha, de 3ª a 6ª feira, nove horas a cada dia e aos sábados, dez horas, totalizando 46 horas semanais. Como dificuldade citou a escassez de clientes de 3ª a 5ª feira e a facilidade é que ganha o que trabalha, pelo que faz. Seu trabalho é prazeiroso e necessário. Aos domingos passeia e se diverte e nas 2ª feiras, folga no salão, aproveitando o dia para cuidar de sua casa.
Seu ambiente de trabalho: trabalha em um salão, dividindo a sociedade com mais dois cabeleireiros. O local onde fica o salão é seguro. A receita é pelo trabalho de cada um, retirando um percentual para pagamento das despesas: aluguel, água, luz, material. Os colegas que não participam da sociedade também colaboram com um percentual.
No salão atende a homens e mulheres. Tem um bom relacionamento com os clientes e com os colegas - trabalham juntos há 15 anos .
Em seu ambiente de trabalho, o som de conversas não interfere, só quando tem muita gente. O cheiro das químicas e das tinturas para cabelos incomoda um pouco, pois é alérgica.
Considera o espaço físico ideal - um salão espaçoso, com três cabeleireiros e duas manicures; uma pequena sala para lavar os cabelos e no fundo, uma cozinha e banheiro.
Considera a iluminação suficiente e a ventilação boa - há um aparelho de ar condicionado, mas que nem sempre é ligado.
Seus recursos materiais: A cadeira que utiliza é baixa, mas a considera ideal por ser de baixa estatura e poder apoiar os pés no chão, o que não acontecia quando a mesa era alta. Utiliza em seu trabalho alicates, esmaltes, lixas de unhas e para os pés, acetona, algodão, tesoura, palito para limpeza, cortador, espátulas, creme, toalha, bacia para os pés e as mãos, apoiador para as pernas, caixa para acondicionar esmaltes.
Na sua cadeira há uma gaveta onde guarda seu material. Para os clientes há um banco com três lugares. Há um esterilizador, tipo forninho, para esterilização do material de metal: alicates, espátulas, cortadores, tesoura. As bacias para os pés e para as mãos são de plástico e são lavadas a cada novo cliente. Na dos pés, coloca plástico descartável. Não utiliza luvas.
Seu horário de almoço é de apenas trinta minutos. A cada uma hora ou hora e meia levanta para apanhar água e atender a um novo cliente, são esses os momentos de fazer um pequeno alongamento.
Praia da Guanabara Ilha do Governador |
Minhas considerações: Quanto ao ambiente de trabalho, considero o espaço com pouca iluminação natural, principalmente no espaço onde estão colocadas as manicures. Minha sugestão seria mudar a posição das cadeiras de trabalho e dos clientes, deixando entrar a luminosidade lateralmente. Quanto aos momentos de alongamento, sugiro, que haja pelo menos duas vezes ao dia, de 15 a 20 minutos de ginática laboral. Outra sugestão seria quanto às bacias, poderiam ser em alumínio, pois facilitaria a esterilização e deveria haver, pelo menos uns cinco jogos.
Acesse os links sobre o trabalho da manicure e seus cuidados:
domingo, 30 de outubro de 2011
Palestra com Daniela Osório
No dia 20 de setembro, Daniela Osório, ex-aluna da nossa professora Patrícia Dorneles, nos relatou suas experiências na residência e durante o intercâmbio que fez em Barcelona.
A página oficial deles é o blog: radionikosia.blogspot.com/
Muito interessante o trabalho e a experiência vivida pela Daniela.
Sua experiência foi na Rádio Nikosia, um projeto de comunicação social que contribui para prevenção em saúde mental, lutando contra o estigma sobre os que tem alguma enfermidade mental. A Rádio Nikosia intervem através dos meios de comunicação utilizando rádio, participando de numerosas iniciativas em rádio e televisão, periódicos, universidades, centro culturais e encontros artísticos em instituições psiquiátricas, favorecendo a criatividade e expressão pessoal dos que tenham sido diagnosticados em saúde mental.
Diálogos líricos e delirantes |
Ela passou um tempo junto com o pessoal da Rádio e nos relatou a organização para criação dos programas: da vinheta inicial até o fechamento, tudo era dividido e combinado - músicas, poemas, anúncios, espaço para convidados - tudo que uma rádio comum inclui em sua programação. A coordenação e organização dos programas são feitas por pessoas diagnosticadas por instituições psiquiátricas.
A página oficial deles é o blog: radionikosia.blogspot.com/
Muito interessante o trabalho e a experiência vivida pela Daniela.
Acesse o link: http://radionikosia.blogspot.com/
Acesse no You Tube: Radio Nikosia, radio libre, mentes libre
by laciudadtomada
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Trabalho e Lazer - Entrevistando na UFRJ
No dia 6 de setembro, a turma se organizou em duplas ou trios. Saímos pela faculdade para realizar quatro ou cinco entrevistas com pessoas que poderiam estar ou não trabalhando,mas não poderiam ser alunos, nem professores, nem técnicos, em uma abordagem simples e objetiva
A entrevista deveria seguir o seguinte roteiro:
NOME:
SEXO:
IDADE:
ESTADO CIVIL:
OCUPAÇÃO:
A entrevista deveria seguir o seguinte roteiro:
NOME:
SEXO:
IDADE:
ESTADO CIVIL:
OCUPAÇÃO:
-O que é lazer para você?
-Qual é o seu tempo para o lazer durante a semana?
-Quais são as atividades de lazer?
Junto comigo estavam a Larissa e o Rodrigo. Realizamos cinco entrevistas.
Entrevista 1 - Entrevistamos DS, com 30 anos, do sexo feminino, solteira, com um filho; sua ocupação - porteiro. Para ela lazer é estar em casa com o filho. Não tem tempo para lazer durante a semana e suas atividades de lazer são passeios na Quinta da Boa Vista com o filho e em parques.
Entrevista 2 - Entrevistamos MDP, de 53 anos, do sexo feminino, solteira, com 8 filhos e sua ocupação é serviços gerais. Lazer para ela é se divertir, passear. Seu tempo durante a semana para o lazer é pouco e suas atividades ficar em casa com os filhos e descansar.
Entrevista 3 - Entrevistamos AMFP, de 52 anos, solteira, do sexo feminino, com 2 filhos, operadora de fotocópia (proprietária). Lazer para ela é viajar, estar com amigos, ir à praia, conversar... Durante a semana seu tempo de lazer se resume a ir duas vezes à academia. Suas atividades de lazer: dançar - realizar movimentos com o corpo; encontrar com amigos, cerveja... Aproveita bem todo seu tempo livre. Finais de semana viaja para Angra dos Reis onde tem casa.
Entrevista 4 - AMSP, com 55 anos, trê filhos, sexo feminino, casada, operadora de fotocópia. Lazer para ela é uma necessidade, mas... Seu tempo para lazer é nenhum durante a semana, só descansando no sofá, vendo televisão. Suas atividades de lazer estão sempre ligadas a eventos beneficentes e muito raramente, cinema. Ouve música todo o tempo, inclusive no trabalho.
Entrevista 5 - FFC, com 32 anos, do sexo masculino, casado, com 2 filhos, porteiro. Lazer para ele é ir à praia, curtir com a família, ficar muito à vontade. Uma vez por semana tem três horas de lazer, quando joga seu futebol. Suas atividades de lazer são: futebol, praia, ficar com os filhos.No final de semana dorme até mais tarde e passeia com os filhos. De madrugada acorda para namorar sua mulher.
Construímos e apresentamos para cada entrevistado o seu relógio diário com as atividades realizadas, onde o lazer não tinha espaço durante a semana ou aparecia apenas como descanso ou um pequeno espaço de tempo para assistir televisão.
Quase todos os entrevistados acordam por volta das quatro horas e trinta minutos, diariamente. Além do trabalho na UFRJ, também realizam atividades domésticas (dupla jornada). Outro item importante é o espaço de tempo para atenção à família, ressaltado por todos os entrevistados. Quando realizam atividades de lazer, a família (filhos e/ou companheiro) está sempre junto.
Fomos convidados a fazer uma ficha de leitura sobre Lazer e Cultura Popular de Joffre Dumazedier, que aponta em seu livro que para uns o lazer reduz-se a um fenômeno complementar ou compensatório do trabalho enquanto para outros é determinador e age sobre o próprio trabalho. Constitui um fato social de alta importância. As férias e finais de semana em família são as maiores oportunidades de lazer. Trabalho e lazer coexistem, um não anula o outro.
-Qual é o seu tempo para o lazer durante a semana?
-Quais são as atividades de lazer?
Junto comigo estavam a Larissa e o Rodrigo. Realizamos cinco entrevistas.
Entrevista 1 - Entrevistamos DS, com 30 anos, do sexo feminino, solteira, com um filho; sua ocupação - porteiro. Para ela lazer é estar em casa com o filho. Não tem tempo para lazer durante a semana e suas atividades de lazer são passeios na Quinta da Boa Vista com o filho e em parques.
Entrevista 2 - Entrevistamos MDP, de 53 anos, do sexo feminino, solteira, com 8 filhos e sua ocupação é serviços gerais. Lazer para ela é se divertir, passear. Seu tempo durante a semana para o lazer é pouco e suas atividades ficar em casa com os filhos e descansar.
Entrevista 3 - Entrevistamos AMFP, de 52 anos, solteira, do sexo feminino, com 2 filhos, operadora de fotocópia (proprietária). Lazer para ela é viajar, estar com amigos, ir à praia, conversar... Durante a semana seu tempo de lazer se resume a ir duas vezes à academia. Suas atividades de lazer: dançar - realizar movimentos com o corpo; encontrar com amigos, cerveja... Aproveita bem todo seu tempo livre. Finais de semana viaja para Angra dos Reis onde tem casa.
Entrevista 4 - AMSP, com 55 anos, trê filhos, sexo feminino, casada, operadora de fotocópia. Lazer para ela é uma necessidade, mas... Seu tempo para lazer é nenhum durante a semana, só descansando no sofá, vendo televisão. Suas atividades de lazer estão sempre ligadas a eventos beneficentes e muito raramente, cinema. Ouve música todo o tempo, inclusive no trabalho.
Entrevista 5 - FFC, com 32 anos, do sexo masculino, casado, com 2 filhos, porteiro. Lazer para ele é ir à praia, curtir com a família, ficar muito à vontade. Uma vez por semana tem três horas de lazer, quando joga seu futebol. Suas atividades de lazer são: futebol, praia, ficar com os filhos.No final de semana dorme até mais tarde e passeia com os filhos. De madrugada acorda para namorar sua mulher.
Construímos e apresentamos para cada entrevistado o seu relógio diário com as atividades realizadas, onde o lazer não tinha espaço durante a semana ou aparecia apenas como descanso ou um pequeno espaço de tempo para assistir televisão.
Quase todos os entrevistados acordam por volta das quatro horas e trinta minutos, diariamente. Além do trabalho na UFRJ, também realizam atividades domésticas (dupla jornada). Outro item importante é o espaço de tempo para atenção à família, ressaltado por todos os entrevistados. Quando realizam atividades de lazer, a família (filhos e/ou companheiro) está sempre junto.
Fomos convidados a fazer uma ficha de leitura sobre Lazer e Cultura Popular de Joffre Dumazedier, que aponta em seu livro que para uns o lazer reduz-se a um fenômeno complementar ou compensatório do trabalho enquanto para outros é determinador e age sobre o próprio trabalho. Constitui um fato social de alta importância. As férias e finais de semana em família são as maiores oportunidades de lazer. Trabalho e lazer coexistem, um não anula o outro.
“Lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou, ainda para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.”
O lazer é inicialmente liberação e prazer e apresenta três funções importantes, que são solidárias e estão intimamente unidas umas às outras:
* descanso;
* divertimento, recreação e entretenimento;
* desenvolvimento.
Link: http://www.webartigos.com/articles/2231/1/Lazer-E-Trabalho/pagina1.html
Leitura: DE MASI, Domenico. O ócio criativo: entrevista a Maria Serena Palieri; tradução Léa
Manzi. 3ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. Disponível na internet.
DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e Cultura Popular. tradução Maria de Lourdes Santos
Machado. 3ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. Coleção Debates.
"Grafitando" Camisetas
Utilizando um molde em papel cartão, jornal, colorjet, camisa de malha, estilete, papelão, trabalhamos o "grafite", no dia 30 de agosto.
Escolhi uma bailarina e trabalhei o molde vazado apenas no contorno.
O que é o grafite? A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos, um tipo de inscrições feitas em paredes.
Os grafiteiros criam utilizando tinta spray e trabalham seus desenhos na maior parte das vezes sem moldes.
Para realizar nosso trabalho nas camisetas, utilizamos uma parte dessa técnica: a pintura com tinta spray, só que trabalhamos com molde.
Foi interessante a realização deste trabalho. Minha camiseta ficou assim "grafitada":
Link: http://www.brasilescola.com/artes/grafite.htm
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Oficinas Corporais em TO
"Pensar o corpo na clínica significa tocá-lo em suas mais diferentes dimensões e entendê-lo como processos que procuram dar formas (sempre transitórias) às intensidades e experiências vividas. Integra-se assim o estudo dp corpo-matéria às questões da vida, às afetações, àquilo que nos mobiliza e produz marcas". (LIBERMAN, 2010)
No dia 16 de agosto, o professor Marcus Vinicius Machado de Almeida nos proporcionou uma aula sobre a importância das oficinas corporais em terapia ocupacional. É preciso conhecer as propriedades corporais e trabalhar a consciência corporal e a expressão.
Segundo Laban, o corpo é visto como o primeiro meio de comunicação do homem em seu processo e contexto evolutivo e propôs que este corpo possui uma linguagem, que pode ser articulada de diversas maneiras e assim produzir diversos significados, sempre reunidos sob a hegemonia do movimento (Miranda). A partir da oportunidade corporal, o terapeuta ocupacional cria possibilidades e roteiros por objetivos para seu paciente, em quatro diferentes níveis:
* Eu tenho um corpo - desenvolvendo o esquema corporal e a imagem corporal
- trabalhando um lado do corpo de cada vez.
* Eu me movimento - quando nos movimentamos criamos relacionamentos
mutáveis com alguma coisa, seja um objeto, uma pessoa
ou partes de nosso corpo (Laban).
mutáveis com alguma coisa, seja um objeto, uma pessoa
ou partes de nosso corpo (Laban).
* Eu me relaciono.
* Eu crio.
No desenvolvimento do esquema corporal, trabalha as sensopercepções: exterocepção (cinco sentidos); propriocepção (sentidos de posição e movimento); e interocepção (sensações viscerais). O terapeuta ocupacional estimula os sentidos e orienta a mãe ou o cuidador.
Realizamos uma atividade de propriocepção, utilizando diapasão, colher de pau, escovas, massageador, as mãos.
Em dupla estimulamos um lado do corpo do nosso colega, de cada vez.
Em dupla estimulamos um lado do corpo do nosso colega, de cada vez.
A atividade foi bem interessante, possibilitando um relaxamento da parte trabalhada e um conhecimento maior de nosso corpo.
Acesse o link: http://www.arteesociedade.com/laban.htm
Leitura: Delicadas Coreografias: Apontamentos sobre o Corpo e Procedimentos em uma
Terapia Ocupacional - Flavia Liberman. Artigo publicado em Cadernos de
Terapia Ocupacional da UFSCar. Jan-Abr 2010, v.18, n.1, p.67-76.
ALMEIDA, Marcus Vinicius Machado. Corpo e Arte em Terapia Ocupacional.
Rio de Janeiro: Enelivros, 2004.
LIBERMAN, Flavia. Delicadas Coreografias: instantãneos de uma terapia
ocupacional. São Paulo: Summus, 2008.
Explorando diferentes texturas
No dia 2 de agosto, recebemos 3 folhas de papel A4 e três lápis cera e fomos convidados a explorar o ambiente, pesquisando diferentes texturas.
Exploramos textura de paredes, chão, tampos de caixa de passagem de esgoto, ralos, diferentes tipos de folhas das árvores da parte externa do CCS, murais, caixa de luz, grade de ventilador, painéis...
Em seguida, fizemos um desenho e o recobrimos com as texturas pesquisadas.
Em casa realizamos um trabalho também com diferentes texturas, em recorte e colagem, que foi apresentado no dia 9 de agosto. Utilizei lixa, palitos de fósforo, TNT, lã, papelão corrugado, papel cartão, barbante, EVA e papel A4.
Continuando nossa exploração das texturas, no dia 23 de agosto em uma folha branca, passamos o lápis cera sobre o trabalho de textura feito em casa, sombreando-o, conseguindo o resultado ao lado.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
O Ócio Criativo
Fomos convidados a ler a obra de Domenico de Masi - O Ócio Criativo e fazer uma resenha.
O sociólogo italiano Domenico de Masi é um dos pensadores da era pós-industrial.
De Masi concedeu uma entrevista a jornalista italiana Maria Serena Palieri que foi transformada no livro "O Ócio Criativo", onde ele aponta a redistribuição do tempo, do trabalho, da riqueza, do saber e do poder.
Segundo De Masi, o trabalho, de acordo com as leis e com o advento da tecnologia, foi reduzido à metade neste século e o modelo de civilização (EUA e Japão) pragmatiza o trabalho como a principal razão de viver, todos correndo como loucos, nunca tendo tempo para nada, nem para usufruir da riqueza que acumularam. O ócio criativo é o aproveitamento do tempo livre de cada dia ou noite. Só que as pessoas consumidas pelo trabalho não percebem como aproveitam mal o seu tempo livre ou nem sequer lembram que tem direito a ele. Despertador, burocratas, religião e escola são inimigos do ócio criativo.
Para usufruirmos da liberdade com autonomia e sabedoria, é preciso praticar "a educação pelo ócio". Só que a sociedade pós-industrial já se encarrega de programar nosso tempo livre e, para sermos de fato donos do nosso destino, é preciso refletir sobre ele e isso só é possibilitado pelo ócio criativo. A beleza e o prazer da vida estão nas coisas que fazemos gratuitamente: encontro com amigos, amor, folhear uma enciclopédia, meditação, deixar o tempo correr, sem nenhuma ansiedade.
Para chegar as suas conclusões sobre o ócio criativo, De Masi estudou primeiro o trabalho dos operários e depois o trabalho dos empregadores. Notou que com o aumento do trabalho intelectual no sistema produtivo, havia uma distinção cada vez mais tênue entre o trabalho propriamente dito e a criatividade, sendo esta a prinicipál ferramenta do trabalho, fica difícil distinguir quando se trabalha duro ou os momentos de tempo livre usados para criar. Estudou esses grupos de trabalho sustentados pela criatividade e percebeu que todos trabalhavam com auxílio de jogos, brincadeiras e atividades lúdicas, como se fosse lazer.
Dependendo do tipo de trabalho é possível unir trabalho e lazer, tornando o trabalho mais prazeroso - coexistindo estudo, trabalho e tempo livre, para que a pessoa possa vivenciar melhor seu ócio criativo.
Hoje o trabalho tem um caráter mais intelectual e as atividades braças são cada vez mais feitas por máquinas. Estamos divididos entre os que trabalham criando, se divertindo e aprendendo; aqueles que exercem tarefas técnicas; e os que não conseguem entrar em nenhum dos dois grupos anteriores. Há tendência de os trabalhos intelectuais prevalecerem, por isso a necessidade da sociedade aprender a dividir o tempo e aproveitar os momentos de ócio para criar.
Podemos juntar o trabalho ao estudo, quando aprendemos durante o trabalho. Há momentos que estudamos e nos divertimos, por exemplo quando assisitimos a um filme ou vamos ao teatro. Há também momentos em que as três atividades são feitas de forma única - isso é o ócio criativo.
Acessar link:
O sociólogo italiano Domenico de Masi é um dos pensadores da era pós-industrial.
De Masi concedeu uma entrevista a jornalista italiana Maria Serena Palieri que foi transformada no livro "O Ócio Criativo", onde ele aponta a redistribuição do tempo, do trabalho, da riqueza, do saber e do poder.
Segundo De Masi, o trabalho, de acordo com as leis e com o advento da tecnologia, foi reduzido à metade neste século e o modelo de civilização (EUA e Japão) pragmatiza o trabalho como a principal razão de viver, todos correndo como loucos, nunca tendo tempo para nada, nem para usufruir da riqueza que acumularam. O ócio criativo é o aproveitamento do tempo livre de cada dia ou noite. Só que as pessoas consumidas pelo trabalho não percebem como aproveitam mal o seu tempo livre ou nem sequer lembram que tem direito a ele. Despertador, burocratas, religião e escola são inimigos do ócio criativo.
Para usufruirmos da liberdade com autonomia e sabedoria, é preciso praticar "a educação pelo ócio". Só que a sociedade pós-industrial já se encarrega de programar nosso tempo livre e, para sermos de fato donos do nosso destino, é preciso refletir sobre ele e isso só é possibilitado pelo ócio criativo. A beleza e o prazer da vida estão nas coisas que fazemos gratuitamente: encontro com amigos, amor, folhear uma enciclopédia, meditação, deixar o tempo correr, sem nenhuma ansiedade.
Para chegar as suas conclusões sobre o ócio criativo, De Masi estudou primeiro o trabalho dos operários e depois o trabalho dos empregadores. Notou que com o aumento do trabalho intelectual no sistema produtivo, havia uma distinção cada vez mais tênue entre o trabalho propriamente dito e a criatividade, sendo esta a prinicipál ferramenta do trabalho, fica difícil distinguir quando se trabalha duro ou os momentos de tempo livre usados para criar. Estudou esses grupos de trabalho sustentados pela criatividade e percebeu que todos trabalhavam com auxílio de jogos, brincadeiras e atividades lúdicas, como se fosse lazer.
Dependendo do tipo de trabalho é possível unir trabalho e lazer, tornando o trabalho mais prazeroso - coexistindo estudo, trabalho e tempo livre, para que a pessoa possa vivenciar melhor seu ócio criativo.
Hoje o trabalho tem um caráter mais intelectual e as atividades braças são cada vez mais feitas por máquinas. Estamos divididos entre os que trabalham criando, se divertindo e aprendendo; aqueles que exercem tarefas técnicas; e os que não conseguem entrar em nenhum dos dois grupos anteriores. Há tendência de os trabalhos intelectuais prevalecerem, por isso a necessidade da sociedade aprender a dividir o tempo e aproveitar os momentos de ócio para criar.
Podemos juntar o trabalho ao estudo, quando aprendemos durante o trabalho. Há momentos que estudamos e nos divertimos, por exemplo quando assisitimos a um filme ou vamos ao teatro. Há também momentos em que as três atividades são feitas de forma única - isso é o ócio criativo.
Acessar link:
criativocompulsivo.blogspot.com/2009/11/ocio-criativo-que-fez.html
Corpo, Lazer, Trabalho - Terapia Ocupacional
A Terapia Ocupacional
Desde o início caracterizou-se como uma profissão da área da saúde. Surgiu como um recurso, um instrumento médico de reabilitação. Era desenvolvida por voluntários. Surgiu como profissão na Idade Contemporânea a partir de dois marcos históricos: a Revolução Francesa e a Primeira Guerra Mundial. Novos saberes e instituições foram criados: a psiquiatria que medicalizava a loucura, transformando o louco em doente mental e o manicômio ou asilo para alienados - espaço de segregação dos doentes mentais. os antigos espaços de enclausuramento dos desvalidos convertem-se em espaços de tratamento.
Movimentos precursores da Terapia Ocupacional:
* Tratamento moral (aptidão para o trabalho como critério de normalidade);
* Movimento de artes e ofícios (modos de produção que tenham a ver com a necessidade da comunidade);
* Administração científica (para medir e calcular a lógica da profissão).
A Terapia Ocupacional é vista hoje como uma ciência, pois tem um objeto de estudo comum a diversas profissões da áriea de saúde e um objeto profissional - o homem em sua complexidade, que possui limitações em suas atividades, restrições de participação em situações de vida e que com o atendimento do terapeuta ocupacional poderá ter melhorada sua qualidade de vida.
A clientela da terapia ocupacional hoje vai do bebê e sua mãe em UTI Neonatal, pessoas com restrições de movimento, deficentes físicos e mentais, idosos, jovens em situação de risco, crianças necessitando de inserção social...
O campo de atuação do terapeuta ocupacional - hospitais, CAPs, ambulatórios do PAM, SUS, escolas, na área gerontológica, consultórios, fazendo ou propondo adaptações, órteses, próteses, proporcionando ao paciente melhores condições em atividades da vida diária.
Uma rotina saudável inclui: Trabalho, Lazer, Descanso e Sono.
O terapeuta ocupacional trabalha possibilidades de significar o tempo, ajudando a criar e planejar as atividades da vida diária do seu paciente.
Desde o início caracterizou-se como uma profissão da área da saúde. Surgiu como um recurso, um instrumento médico de reabilitação. Era desenvolvida por voluntários. Surgiu como profissão na Idade Contemporânea a partir de dois marcos históricos: a Revolução Francesa e a Primeira Guerra Mundial. Novos saberes e instituições foram criados: a psiquiatria que medicalizava a loucura, transformando o louco em doente mental e o manicômio ou asilo para alienados - espaço de segregação dos doentes mentais. os antigos espaços de enclausuramento dos desvalidos convertem-se em espaços de tratamento.
Movimentos precursores da Terapia Ocupacional:
* Tratamento moral (aptidão para o trabalho como critério de normalidade);
* Movimento de artes e ofícios (modos de produção que tenham a ver com a necessidade da comunidade);
* Administração científica (para medir e calcular a lógica da profissão).
A Terapia Ocupacional é vista hoje como uma ciência, pois tem um objeto de estudo comum a diversas profissões da áriea de saúde e um objeto profissional - o homem em sua complexidade, que possui limitações em suas atividades, restrições de participação em situações de vida e que com o atendimento do terapeuta ocupacional poderá ter melhorada sua qualidade de vida.
A clientela da terapia ocupacional hoje vai do bebê e sua mãe em UTI Neonatal, pessoas com restrições de movimento, deficentes físicos e mentais, idosos, jovens em situação de risco, crianças necessitando de inserção social...
O campo de atuação do terapeuta ocupacional - hospitais, CAPs, ambulatórios do PAM, SUS, escolas, na área gerontológica, consultórios, fazendo ou propondo adaptações, órteses, próteses, proporcionando ao paciente melhores condições em atividades da vida diária.
Uma rotina saudável inclui: Trabalho, Lazer, Descanso e Sono.
O terapeuta ocupacional trabalha possibilidades de significar o tempo, ajudando a criar e planejar as atividades da vida diária do seu paciente.
Dig Dig Joy
Em 26 de julho iniciamos as atividades de Laboratório B de TO, com uma dinâmica de subjetividade coletiva.
Para realizar a atividade, a turma foi dividida em dois grupos dispostos em coluna, onde o primeiro de cada coluna realizava movimentos que deveriam ser repetidos pelo que estivesse logo atrás, e assim sucessivamente até o final da coluna, ao som de "Dig, dig joy, dig joy, po poy". Cada vez que esta frase musical era repetida, o 1º modificava seus movimentos que deveriam continuar sendo seguidos por todos da coluna (um de cada vez).
Muito interessante a dinâmica, mas bem difícil a coordenação dos movimentos.
Dig-Dig-Joy
Sandy e Junior
REFRÃO
Dig-dig-joy, dig-joy-popoy Vamos fazer uma corrente
Dig-dig-joy, dig-joy-popoy E prestar atenção
Dig-dig-joy, dig-joy-popoy Pra entrar na brincadeiraDig-dig-joy, dig-joy-popoy Use a imaginação
Vem brincar comigo O primeiro faz um gesto
Dig-dig-joy, dig-joy-popoy Pro segundo imitar
Vem ser meu amigo Daí por diante é que o bicho vai pegar
Dig-dig-joy, dig-joy-popoy O lance é se ligar no que o do lado fizer
Vem brincar comigo E cada um copia da maneira que puder
dig-dig-joy, dig-joy-popoy Bota o som pra rolar
É hora de praticar
Yeah, Oh! Vamos treinar uma vez
É uma nova maneira Quando contar até três
Bem legal de brincar Um, dois, um, dois, três, já!
Não fique aí de bobeira Dig-dig-joy, dig-joy-popoy
Vem com a gente jogar Dig-dig-joy, dig-joy-popoy
Convide os amigos Dig-dig-joy, dig-joy-popoy
A mamãe, a vovó Dig-dig-joy, dig-joy-popoy
Chame todo mundo
Quanto mais é melhor
Ninguém vai ficar de fora
O jogo começa agora
REFRÃO
domingo, 19 de junho de 2011
Pintando com a Música
No dia 8 de junho, realizamos a atividade "Pintando com a Música", com o objetivo de criarmos paineis, acompanhando o ritmo das músicas apresentadas.
Três pinturas realizadas sobre a música Sonata ao Luar e datado de 2001. Neste "Painting Music" do projeto, os alunos foram convidados a ouvir a música de Beethoven e interpretar o som como cor e também interpretar o ritmo, movimento, ritmo e humor global da música em um processo espontâneo.
A 1ª etapa do trabalho foi a preparação das tintas e a junção das folhas de papel pardo para montagem dos paineis. Utilizamos para realizar o trabalho: 1galão de tinta PVA branca, 12 tubos de corante (2 azuis, 2 amarelos, 2 vermelhos, 2 verdes, 2 pretos e 2 roxos), 12 folhas de papel pardo, 1 rolo de fita gomada larga, cola plástica, 12 pinceis e 12 garrafas pet para acondicionar as tintas.
A turma foi dividida em grupos de seis alunos.
Na 2º etapa da atividade, acompanhamos o ritmo das músicas e sons apresentados, utilizando tintas e pincéis. Fizemos a pintura de três paineis. Trabalhamos em duplas que se revezavam a cada nova música.
As músicas apresentavam sons marcantes revezando com sons mais suaves; graves e agudos; músicas lentas e rápidas. Uma das músicas foi Trenzinho Caipira, de Heitor Villa-Lobos; a última música foi mais agitada, mais ligeira, com uma marcação rítmica um pouco mais difícil de ser seguida com a pintura.
O trabalho foi bem interessante, pois no momento que não era o nosso para pintar a música, podíamos observar o trabalho dos colegas e, alguns, apenas pintavam, sem acompanhar o ritmo da música, que era um dos objetivos da atividade, sentindo a música de forma diferenciada e muito particular.
Ao terminarmos, nos colocamos a respeito das dificuldades e facilidades para executar a atividade.
Esta atividade pode ser realizada com diferentes faixas etárias, a partir dos 4 ou 5 anos.Website Art Lab: http://www.unclebuzz.com/artlab.html
Saúde Mental, Arte, Cultura e Participação Social
Em 23 de março, começamos a conhecer um pouco mais sobre a loucura, ... a trajetória e evolução da Psiquiatria, ... o sofrimento psíquico dos pacientes que não conseguiam lidar com a doença, ... a Luta Antimanicomial, ... os Serviços Substitutivos - abordagem de reabilitação psicossocial, ... o Terapeuta Ocupacional no serviço substitutivo: saber os nossos limites nas relações humanas - família, trabalho, relacionamentos, oficinas, atividades de intervenção artístico-cultural, o cotidiano ...
Claudio Gomes, o Claudinho - natural de Arambaré, filho de família humilde, foi só através do tratamento respeitoso e humanizado, nos serviços de cuidados não manicomiais (originalmente na Pensão Protegida Nova Vida, de Porto Alegre), que ele pode desenvolver todo seu potencial artístico.
“Claudinho, que saiu em camisa de força de Arambaré, quando voltou, anos depois, já como artista, foi na condição de convidado da Prefeitura, para pintar sua criação num muro central. Saiu marginalizado e voltou como cidadão honorário”, relatou Fátima Fischer.
“Pode-se dizer que virou um símbolo do poder da arte e da luta antimanicomial de promover a inclusão social dos portadores de sofrimento mental”, concluiu.
Links sugeridos:
http://www.sociologia.ufsc.br/npms/paula_v_grunpeter.pdf
http://www.sjtresidencia.com.br/invivo/?p=20177
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Desenho de uma linha só
No primeiro dia de aula foi feito o "Desenho de uma linha só", objetivando um maior conhecimento e integração entre os alunos. Cada um desenhou um colega, sem tirar o lápis do papel e sem poder apagar o desenho. A preocupação maior foi com a beleza e a estética. Em seguida os desenhos foram apresentados e cada aluno se colocou sobre a sensação que sentiu ao realizar a dinâmica.
Links sugeridos:
O Relógio da minha vida
Eu e o tempo
mergulhada no destino imenso dos meus sonhos
vou percorrendo as estradas do mundo...
Ele, o Tempo e seus movimentos de suas cirandas,
vida que se reveste de cores..."
Construímos dois relógios com nossas rotinas durante a semana e no final de semana. Em seguida, partilhamos nossas rotinas com a turma.
O terapeuta ocupacional é o sujeito que trabalha organizando as atividades da vida diária de seus pacientes.
Como estudante precisamos ter nossas rotinas organizadas para que tenhamos tempo para aprofundar nossos estudos e no futuro ajudarmos ao próximo a organizar suas AVDs.
Relógio Biológico
Alguns despertam, e eu, ainda nem dormi;
Com a mente viajando, sem saber pra onde ir;
Esta tudo errado, não deveria ser assim;
Ficar sozinho a noite toda sem ter alguém aqui;
Dedilho a melodia, no violão empoeirado;
Nem quero assistir esse romance atrapalhado.
Minutos e segundos vão
passando sem eu perceber.
E já vejo da janela do meu quarto
o dia amanhecer.
As horas passam, o mundo já vai acordar;
Do outro lado escurece, acho que devia estar lá;
Pois agora o sono bate e só quero descansar;
Esquecer um pouco a realidade e sonhar, sonhar
Com a mente viajando, sem saber pra onde ir;
Esta tudo errado, não deveria ser assim;
Ficar sozinho a noite toda sem ter alguém aqui;
Dedilho a melodia, no violão empoeirado;
Nem quero assistir esse romance atrapalhado.
Minutos e segundos vão
passando sem eu perceber.
E já vejo da janela do meu quarto
o dia amanhecer.
As horas passam, o mundo já vai acordar;
Do outro lado escurece, acho que devia estar lá;
Pois agora o sono bate e só quero descansar;
Esquecer um pouco a realidade e sonhar, sonhar
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